quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Quem é mais sentimental que eu?

É como se eu pudesse dividir minha vida em antes e depois da gente. Foi uma mudança tão grande e repetina. Você foi tipo um acidente na minha vida. Não no sentido de ser ruim, mas por ter mudado tanta coisa em tão pouco tempo. Mas na verdade, eu não saberia em que instante dividir. No instante em que você passou a viver comigo, ou no instante em que eu passei a viver com você?! É... deu pra entender né? Porque desde a primeira vez, é como se eu tivesse ficado vidrada em você, em cada passo, em cada explicação, em cada sorriso(e meu Deus, que sorriso!). E foi aí que você passou a viver comigo, nos pensamentos principalmente. Digo viver comigo porque acho que dava uma tremenda atenção pra você. Te roubei pra mim, nos pensamentos. Você era inteiramente e exclusivamente MEU! Até que um dia passou a ser mesmo, de verdade. E foi aí que eu passei a viver com você. Porque eu era exclusiva e inteiramente sua(sempre fui, mas você demorou um tempo pra descobrir). E não sentia vontade de ser de mais ninguém. Porque se meu dia se resumisse a telefonemas seus, encontros nossos e escritas minhas eu estaria completamente feliz. Você bem sabe que eu não preciso de muito pra ser feliz, ainda mais se você estiver comigo. E se a vida tá um caos, a casa um bagunça, o cabelo dessarumado e o coração apertidinho... eu só preciso de alguns minutos com você- na verdade, as vezes só sua voz é suficiente- e tudo se acalma. É como se você tivesse aquele super poder de com algumas palavras(sempre as certas), me tranquilizar. São os quinze minutos do meu dia que tudo está bem, em paz. E talvez eu tenha criado uma dependência absurda de você, e não saberei me acalmar se não estiver dentro do teu abraço. E na verdade, nunca saberei se isso é bom ou ruim(faça ser bom). E mesmo que algum dia tudo isso venha a falhar e a gente acabe indo em direção apenas do fim, a minha vida continuará divida entre o antes e o depois. Tamanha a mudança que você fez em mim. E... obrigada. Acho chato isso de ficar agradecendo, mas preciso tá? O principal motivo de gostar de você, não é por ser esse chato de galochas, nem fofuxo desse jeito. É por você acreditar em mim, nunca me abandonar, mesmo quando eu me abandono. Por me incentivar e nunca deixar de acreditar em mim. E são infinitos os motivos pra gostar de você, mas esses eu deixo pra se um dia a gente brigar... até porque, são meus os motivos. Se eu contar daqui a pouco tá todo mundo te querendo. Já me cansei de repetir que você é perfeito, mas pra mim. E que continue assim. Se não se passaram nem um ano(ou três, dependendo da forma que contamos) e já cresci tanto assim, imagina passar a vida inteira com você? Dormindo de conchinha em dias frios, assistindo filmes a tarde toda e se empanturrando de besteiras. A gente pode ter um cachorro e morar em uma casinha bem simples, sobreviver de comida de microondas e dividir o mesmo edredom. Só de pensar fico igual boba, com a mesma cara que fico quando a gente conversa pelo telefone e você fala igual criança. E mais uma vez, não dá pra pensar em um futuro que você não esteja. Eu falei com naturalidade de um dia tudo isso acabar, mas bate um medo sabe? De perder uma das melhores coisas que já aconteceu na minha vida. É como diria o poeta, que seja eterno enquanto dure(e que dure para sempre). Mais um texto cheio de clichês bobos e hipérboles. Mas é que eu perco um pouco a noção de tudo, quando falo de você ou da gente. E se houver algum tipo de figura de linguagem aqui, são eufemismos.

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